Purpurina apareceu numa noite. Sem saber, promoveu encontros unindo sonho e realidade. E se espalhou pelo mundo dia 21 de Agosto de 2020, numa feliz sexta-feira.
Música é lançada dia 21 de Agosto de 2020, pela Universal Music
Em Purpurina, Luiza Casé e Pedro Sá trazem à luz a força inerente e essencial da Canção brasileira, a sutileza dos detalhes, a modernidade em seu jeito mais puro de ser. Dois artistas que soam autenticamente complementares.
“Nessa noite, estava com Pedro Sá e Thiago Nassif gravando meu EP na casa do Jonas Sá”, lembra Luiza. “De repente, ficamos 1 hora hipnotizados pelo Pedro tocando essa música no violão. Ele não tinha certeza da letra, mas cantou e só ficou mais linda. Dias depois, perguntei se ele animava tocar no meu show. Foi logo após o carnaval, as pessoas encantadas fizeram pedidos para que eu gravasse”.
E eles gravaram. Inicialmente uma ideia antiga do Pedro, de fazer uma música que contasse uma história de amor no carnaval de forma peculiar, a letra nunca estava satisfatória para ele. Trabalharam então a canção, que foi ganhando nova vida, na produção de Jonas Sá e Nassif, consultoria artística de Arto Lindsay, e contando ainda com os músicos Moreno Veloso e Everson Moraes.
“Eu tocava Purpurina como número instrumental nos meus shows. Na voz da Luiza consigo entender muito mais a beleza da música. Luiza é uma potência artística, fiquei logo fã de suas canções, autenticidade, maneira de cantar, musicalidade, espontaneidade e inteligência. Ela ainda me ajudou a finalizar a letra com a palavra que faltava para a composição. Foi uma alegria infinita poder compartilhar essa canção com seu talento e sensibilidade. Ela, juntamente com Jonas, Nassif e Arto, fizeram uma atmosfera perfeita, profunda”, conta Pedro.
“Purpurinasão as possibilidades sucessivas e incessantes de momentos de inspiração, o ponto de vista do qual sonho e realidade coexistem apaixonados. Cantar com o Pedro, escutar suas canções e vê-lo gravando tem sido um desdobramento do meu mundo em aprendizados preciosos. Sua presença movimenta o espaço com toda delicadeza e inteligência, e só tenho a agradecer por sua generosidade”, diz Luiza.
A canção, um brilho na atual produção musical brasileira, estará no próximo EP de Luiza Casé, que será lançado em setembro. “As músicas do EP Mão – este será o título – surgiram nos afetos e na realização da importância das relações na minha construção. A gravação de Purpurina é também a mão estendida, a mão aberta no ar, a conexão – quase – invisível entre camadas inomináveis”, sugere Luiza Casé, que vem entregando ao mundo músicas cheias de vida, significados e emoções pulsantes.
PURPURINA
(Pedro Sá/Luiza Casé)
Tanta purpurina
Se espalhou
Seu carnaval já me deixou
A ver navios delirantes de saliva e sol
E de suor
Te tive por um triz
Um beijo uma canção
Depois nem mais te vi
Peguei em outras mãos
Nem lembro do que fiz
Sumi em tanto caos
E fui sem direção
Luiza Casé – Voz
Pedro de Sá – Voz, Guitarra, Baixo, Violão, Moog
Jonas Sá – Programações de bateria eletrônica / Teclado Hammond
Thiago Nassif – Pandeirola / MPC
Moreno Veloso – Pandeiro, Congas, Prato
Everson Moraes – Arranjo de Sopros, Trombone
Produção – Jonas Sá e Thiago Nassif
Consultoria artística – Arto Lindsay
Mix – Duda Mello
Master – Martin Scian
SOBRE OS ARTISTAS:
Luiza Casé estreou em carreira solo com o álbum autoral “Mergulho”, com consultoria artística de Monique Gardenberg, e músicas que chamaram a atenção pela qualidade das composições e produção musical, assinadas por Arto Lindsay e Thiago Nassif. No YouTube da artista, pode-se ver os clipes de “Me Leva”, “Mergulho”, “Estranha Manhã” e “Pétala Branca”. Em junho deste ano, Luiza lançou o single “Coração na Mão”, um rock funkeado com um clipe vibrante, produzido e coescrito por ela. Como atriz trabalhou no musical Andança – Beth Carvalho (2016), em Malhação (2011), nos filmes 10 Segundos (José Alvarenga Jr., em 2011), Olhos de Ressaca (de Walmor Pamplona, 2008), Benjamin (Monique Gardenberg, 2004), Pro Dia Nascer Feliz (João Jardim, 2005). Também participou das trilhas sonoras dos filmes 10 Segundos, E aí, comeu? (2012) e Cilada.com (2011), os dois últimos com a banda Os Gutembergs, com quem venceu a 2ª temporada do programa Geleia do Rock, do Multishow, em 2010.
Pedro Sá é músico, cantor, compositor e produtor. Teve papel determinante na sonoridade de artistas como Caetano Veloso, nos anos 2000, ao lado da banda Cê, e Lenine, nas turnês dos álbuns O Dia em que Faremos Contato e Na Pressão, na década de 90. Sua lista de colaborações inclui Tom Jobim, Adriana Calcanhotto, Jorge Ben Jor, Rubinho Jacobina, Moreno Veloso, Domenico Lancellotti, Alexandre Kassin e Orquestra Imperial. Como produtor musical, atuou nos álbuns Cê, Zii e Zie e Abraçaço, de Caetano Veloso, no disco Coisa Boa, de Moreno Veloso, no EP Mitologia do Kaos, de Jorge Mautner (ao lado de Bartolo e Jonas Sá), e Frascos, Comprimidos e Compressas, de Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicletas. Pedro Sá também foi integrante do Mulheres Q Dizem Sim, importante banda da cena carioca dos nos anos 90, influência para diversos outros grupos e artistas, entre os quais os Los Hermanos.
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